terça-feira, 18 de junho de 2013

PROTESTOS PELO BRASIL

Protesto no Brasil dá lugar a um movimento indignado

O movimento contra o aumento da tarifa do transporte público viveu na segunda-feira sua jornada de maior êxito em São Paulo, com dezenas de milhares de manifestantes. E não só lá, mas em outras oito cidades onde também marcharam milhares de pessoas. Em Brasília, centenas de manifestantes ocuparam durante meia hora o telhado do Congresso, desenhado pelo falecido Oscar Niemeyer.
Os slogans em São Paulo eram dos mais variados, mas tinham um elemento comum, claro e preciso: o rechaço ao aumento da passagem de ônibus. E uma declaração de intenções: nada de violência.
Nos cartazes que se viam nas mãos dos 65 mil manifestantes, segundo cálculo do jornal "Folha de S.Paulo", havia de tudo. Desde o clássico "Faça amor e não a guerra" até "Liberdade para Assange" escrito em inglês; "Não venha para a Copa", também em inglês; "Desculpem o incômodo, estamos mudando o país"; "Não são os centavos, são os direitos"; "Se algum centavo fosse para a educação, eu não estaria aqui";
"Por uma vida sem catracas"; "Transporte não é mercadoria". Entre os slogans, ouviu-se "O povo unido não precisa de partidos", mas o mais repetido, acompanhado por dezenas de tambores em um ambiente plenamente festivo, foi o que convidava a sair à rua contra o aumento das tarifas do transporte.
O protesto contra o aumento de 20 centavos em São Paulo havia levado às ruas dezenas de milhares de pessoas nos dias anteriores. Dez dias, mais de cem feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de milhares de pessoas se somaram às convocações do Movimento Passe Livre, que reivindica o acesso gratuito ao transporte público. Mas agora as razões do protesto são mais vagas e ambiciosas.

Por quê?

Quando se pede a um entrevistado para escolher um só motivo dentre todos os que o levaram à rua, a resposta quase nunca surge imediatamente. Mas acaba chegando.
"Eu me manifesto pelos direitos humanos dos indígenas, dos homossexuais, das minorias", explica a ativista Rebeca Lerer, 36. "O aumento da tarifa é só a gota que transbordou o copo", acrescenta. "Fora do Brasil se diz que tudo está tudo bem, tudo lindo, mas a questão fundamental é que não estamos solucionando os problemas históricos de desigualdade."
Lerer acredita que a administração do transporte na cidade mais populosa do país, com 11 milhões de habitantes, fomenta essa "desigualdade histórica". A maior parte dos recursos se destina à indústria do automóvel, e deixam de lado o transporte público. O tráfego é um caos, muita gente demora três ou quatro horas para chegar ao trabalho. E entre a meia-noite e as 5 da manhã não há transporte. Na periferia existem ilhas de pessoas que nunca vieram ao centro, porque para elas trasladar-se é um luxo. A ida e volta de casa para o trabalho custa R$ 6 por dia. Isso é muito dinheiro para muitos. Com essas condições, como se pode permitir um aumento?"
"Os 20 centavos daqui são o parque de Istambul", explica um grafiteiro de São Paulo que prefere não revelar seu nome, referindo-se aos protestos que se desencadearam na Turquia devido à construção de um shopping center sobre um parque adjacente à Praça Taksim. "Eu estava há vários anos pintando grafites contra os aumentos", acrescenta. "Há cerca de três anos, quando subiram o preço para R$ 3, eu já disse que era um roubo. Também pintei há quatro anos contra a forma como se estava administrando a Copa do Mundo. Está sendo feito por baixo da mesa, sem transparência. E escrevi em um grande muro onde dizia que se fosse disputada a Copa da Corrupção o Brasil já teria ganhado. Também pintei muitas vezes a frase 'Vamos para as ruas', porque o Facebook não basta. E de repente as pessoas responderam. Há cartazes que diziam 'Saímos do Facebook'."
Por que agora? "Por dois fatores: Istambul e a chegada da Copa em 2014", continua o grafiteiro. "O movimento em Istambul começou porque o governo pretendia destruir uma praça para construir moradias. E nós temos aqui muito mais terra verde arrasada na Amazônia que em toda a Turquia. Assim, a gente vê as pessoas em Istambul protestando e se pergunta o que fazemos parados. E por outro lado há a Copa de 2014.
Sabemos que todo mundo olha para nós e que somos o país do futebol. Mas não queremos ser conhecidos só pelo futebol."
Seu amigo e companheiro militante na tarefa de divulgar o protesto nas redes sociais, o fotógrafo Rafael Vilela, responde: "Eu me manifesto porque creio que outro mundo é possível. E quem sabe se dentro de alguns anos as pessoas lembrarão que tudo começou por causa de 20 centavos".
"Eu me manifesto para pedir respeito", acrescenta o economista Caio Tendolini, 28. "Há falta de respeito da comunidade religiosa pelos gays. E também de certas organizações gays que afirmam que todos os evangélicos são racistas e homofóbicos. Há falta de respeito para com as mulheres que querem abortar. E o Congresso pretende aprovar um projeto em que se proíbe o aborto inclusive em caso de violação. Não se respeitam os povos indígenas porque se pretende destruir seu hábitat na selva para construir a represa hidrelétrica de Belo Monte..."
Esta semana a revista brasileira "Veja" se perguntava de forma irônica em sua capa: "Depois do preço das passagens, a vez da corrupção e da criminalidade?". "Isso é o que nos criticam os meios da direita", salienta Caio Tendolini. "Eles atacam o governo pela corrupção e a insegurança. E pretendem ridicularizar o protesto. Mas reclamar que não aumentem o preço do transporte é algo tangível, concreto. Acabar com a corrupção, não."
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
FONTE:uol

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Iniciar o 39º Congresso de senhoras da IEADPA


 


 Iniciaram hoje, 07 de junho de 2013 o 39º Congresso de Senhoras da Assembleia de Deus de Paulistana-PI. Com a Presença  da Cantora Sofia Cardoso, e dos preletores Pr. Elienai Cabral (SÃO PAULO) e Irmã Domingas(Água Branca-PI) a pregadora da noite de hoje. Vão ser desenvolvidas durante esses dias, pregações e estudos. A organização do evento é por conta do departamento de senhoras, juntamente com o Pastor Carlos Alberto. O evento começou nesta  sexta-feira (07) e vai até domingo (09), estão sendo esperadas várias caravanas de cidades próximas a Paulistana para participar do Congresso.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Estão abertas inscrições para concurso da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais


São 355 vagas e salários de até R$ 6.200,00
Começou nesta quarta-feira (5/6) e vai até o dia 24 de junho, período de inscrição para o concurso público promovido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). São  355 vagas para pesquisadores, analistas e técnicos em Geociências, que atuarão em várias regiões do país. As provas do concurso, organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), estão previstas para 04 de agosto de 2013. O edital está disponível no endereço do Cespe, na internet, http://www.cespe.unb.br/concursos/CPRM_13/ .

Do total de vagas, 78 vagas são para Técnico em Geociências (nível médio/técnico), 71 para Analista em Geociências (nível superior) e 206 vagas para Pesquisador em Geociências (nível superior).
De acordo com o diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto, o concurso é fruto do processo de modernização e expansão da empresa. “A presidenta Dilma Rousseff tem apostado muito na CPRM e a empresa tem sido eficiente dando respostas adequadas às demandas estabelecidas. Isso credencia nossa empresa, porém aumenta nossa responsabilidade e redefine nossa atuação para os próximos anos”, afirma Barretto.

“A CPRM realiza um trabalho essencial para o desenvolvimento da infraestrutura do Brasil, atingindo níveis recordes de investimento na produção de informação e ampliando sua atuação quanto aos levantamentos geológicos e hidrológicos básicos, aerogeofísicos, os estudos de geologia marinha e o mapeamento de áreas de risco. Foi por reconhecer essas ações como atividades de infraestrutura que o Governo Federal as incluiu no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. 

Edital
Os aprovados atuarão nos estados Manaus (AM), Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO) e Teresina (PI), além do Distrito Federal.

Os salários variam conforme os perfis estabelecidos no edital. Os Pesquisadores em Geociências terao como salario-base R$ 6.235,53, os Analistas R$ 5.300,22 e os Técnicos R$ 2.618,94.
A CPRM oferece os seguintes benefícios: Adicional de Titulacao para Mestres e Doutores, Plano de Cargos, Carreiras e Salários, Gratificação de Desempenho das Atividades de Geociências, Auxilio Alimentação, Auxilio Creche,  Programa de Capacitação para desenvolvimento gerencial dos empregado, entre outros. O prazo de validade do concurso é de um ano, podendo ser prorrogável por igual período.
As inscrições serão feitas de 05 a 24 de junho de 2013, mediante o pagamento de taxa, que varia de R$ 55,00 a R$ 100,00. Só serão aceitas inscrições via internet, pelo site http://www.cespe.unb.br/concursos/CPRM_13/.

Confira o Edital no Diário Oficial, seção 3, páginas 136/146
Fonte:blog CPRM